Arthur Aguiar sempre é questionado por fãs sobre a possibilidade de um reencontro do grupo Rebelde, formado por ele, Chay Suede, Sophia Abrahão, Mel Fronckowiak, Micael Borges e Lua Blanco. O artista revela que recentemente todos os ex-integrantes conversaram sobre o tema.
“Uma das perguntas que mais escuto há anos é sobre um reencontro do Rebelde. A gente conversou sobre isso recentemente, nós seis. Eu toparia, mas ainda não temos uma resposta definitiva. Pode ser que em breve a gente tenha uma resposta para dar”, conta.
Apesar de não falar com o pessoal diariamente pelo WhatsApp, a relação de todos é ótima, segundo Arthur. “O grupo do WhatsApp hoje em dia não existe mais. As pessoas foram trocando de números, a vida foi passando… Mas a gente tem uma relação ótima, todo mundo se fala, mas não mais pelo grupo do WhatsApp”, explica.
Do período em que o grupo existiu, de 2011 a 2013, Arthur relembra o desafio de conciliar as gravações da novela com os shows. Era muito trabalho e pouco tempo de descanso.
“O mais desafiador era gravar a novela e fazer shows pelo Brasil ao mesmo tempo. Tinha uma rotina muito pesada de gravação, já que todos estavam nas cenas o tempo todo. A gente gravava em torno de 15 horas por dia de segunda a quinta-feira. Dormia muito pouco e de sexta a domingo a gente fazia show pelo Brasil. O maior desafio era conseguir entregar um bom trabalho nas telas, com texto decorado e não aparentar o cansaço, apesar da gente estar sempre cansado", relembra.
"Além disso, a gente tinha que estar bem para entregar para o público ao vivo os shows, que era o que eles queriam mais ver, aquele sonho da TV aparecendo na frente deles”, explica.
BRIGAS NOS BASTIDORES DE 'REBELDE'
Apesar das brigas, que ele considera normais entre amigos que passam tanto tempo juntos, Arthur diz que as boas memórias prevalecem do tempo de estrada e de estúdio. Ele afirma que todos eram muito unidos.
“O mais legal era que a gente era muito amigo e se divertia muito. A gente tinha uma relação de amizade normal: brigava, mas depois se entendia. A gente brigava entre a gente, mas não deixava ninguém de fora falar mal de um de nós. A gente era muito fechado", conta.
"Teve até algumas situações engraçadas, como da gente estar brigando, coisa normal de amigos, e uma pessoa querer se meter, e os dois começarem a brigar com quem se meteu (risos). Foi um projeto muito incrível e único, que eu tenho muito orgulho de ter feito parte”, diz.
FONTE: Marina Bonini/Quem
Foto: Reprodução do Instagram e Divulgação Record