Quem acompanhou pelas redes sociais não faz ideia o quão difícil foi realizar o show de Henrique & Juliano na Times Square (Nova Iorque). A coluna LeoDias te conta agora todo o processo que rolou nos bastidores para que este momento histórico acontecesse!
Os dois já tinham tudo desenhado na mente: seria no dia (19/11), data que marca os 10 anos da gravação do DVD da dupla. Sem plano B, eles planejaram e não mediram esforços.
A Primeira parte estava certa, a gravação foi em Brasília e a segunda teria de ser na Times Square, em NY, como presente para a comunidade brasileira nos Estados Unidos, a céu aberto e sem cobrança de ingressos. Primeiro desafio: conseguir autorização da prefeitura de Nova Iorque. Esta autorização só foi liberada a 40 dias do show.
A próxima estava foi conseguir visto de trabalho para os profissionais envolvidos. No dia (17/11), o sistema do consulado americano simplesmente caiu no mundo todo, resultado: algumas pessoas não tiveram seus vistos, entre elas Juliano. Outros teriam tomado este imprevisto como motivo para desistir, não eles!
Parte da equipe seguiu sem a certeza da realização do show. Dia (18/11), volta do sistema e embarque da dupla, que chegou em NY menos de 24 horas antes da gravação. Tudo certo? Não! Milhares de brasileiros tiveram como destino a Times Square, quatro quarteirões do coração de Nova Iorque ficaram intransitáveis, corria-se o risco do público não chegar aos espetáculos da Broadway.
A primeira ideia das autoridades locais foi de não permitir o início, depois de muita negociação encontraram como solução antecipar o início e final. O chefe da polícia só não contava com a vontade dos brasileiros residentes nos EUA em ver Henrique & Juliano. As pessoas não paravam de chegar. O prefeito da cidade foi até o local para entender o que estava acontecendo e pediu para que antecipasse em mais 15 minutos o término.
Nada foi capaz de impedir que os irmãos tocantinenses brindassem o feito para lá de histórico. “A música nos apresentou o mar, a música nos apresentou lugares e principalmente a música nos apresentou pessoas. Por estas e tantas outras vivemos para a música”, disse a dupla.
FONTE: André Júnior/ Metrópoles
foto: Flaney Gonzallez