No último sábado (14), Zezé Di Camargo e Luciano se uniram a Chitãozinho e Xororó para a estreia da turnê 50+30=80, a Festa. A apresentação consiste em dois shows com cada dupla mostrando os seus grandes sucessos e celebrando as suas trajetórias. A noite foi marcada por muita emoção para os irmãos e a coluna LeoDias te conta agora mais detalhes do show.
A performance também contou com uma homenagem de Zezé Di Camargo e Luciano a Breno Silveira, que faleceu na manhã do mesmo dia e foi o diretor de 2 Filhos de Francisco, filme que eternizou a história dos artistas. Sentados na ponta do palco e visivelmente emocionados, a dupla cantou No Dia em Que Saí de Casa e É o Amor, dedicando belas palavras de gratidão ao diretor e amigo Breno.
Show 30 anos – É o amor
Nem Zezé Di Camargo e Luciano sabem muito bem como é que 30 anos se passaram desde que É o Amor se consagrou de Norte a Sul do país. Por maior que tenha sido o planejamento traçado nessas décadas, eles ainda se espantam com o fato de estarem em alta com tanta frequência por todo esse tempo.
A profundidade que se faz presente nessa história, de certa forma, inspira a ilusão óptica dos painéis de LED que estampam imagens e cenários ao fundo do palco de 30 anos – É o amor, show que celebra a turnê dos 2 Filhos de Francisco em todo o Brasil. “Fazemos uma viagem no tempo. Cantamos músicas que não necessariamente foram trabalhadas nas rádios, de 1991 para cá, mas que o público gosta, sempre cantou e pediu nos shows. Agora, atendemos os pedidos”, conta Luciano.
Segundo Zezé Di Camargo, no repertório, o público poderá contemplar um pedacinho de cada época da dupla, durante toda a sua história. “É um show especial para os fãs, num lugar em que a gente morre de amores, o palco".
A viagem no tempo, que agora se apresenta, surge como oportunidade rara, e muito especial em razão da celebração pelos 30 anos de uma história de sucesso, de percorrer toda essa linha do tempo por meio das canções que fazem sua trilha sonora. E, ouvindo todo o repertório, é de se perguntar se realmente se passaram três décadas, ou se tudo parece ter sido cantado ontem mesmo, um pouco pela falta de noção que a velocidade do tempo nos impõe, um pouco pela permanência dessas canções na nossa memória afetiva.
FONTE: Leo Dias/Metrópoles
Foto: Divulgação